Sua casca dura, o baixo teor de proteína e o alto teor de amido, faz com que o grão de cevada se sobressaia entre outros cereais, como o mais adequado para a fabricação de cerveja.
A cevada que sonha em um dia virar uma deliciosa cerveja, vai a luta sem medo de nos fazer feliz!
Após a colheita a cevada é levada para a maltearia, onde será submetida ao processo de malteação. Este processo é o responsável por tornar o amido de dentro das sementes mais macio – o grão não maltado é duro feito pedra – além de obter outras mudanças físicas e químicas, que o torna pronto para o macerado.
A malteação consiste em deixar o grão espalhado num piso de concreto especial, onde será borrifado com água até se iniciar a germinação das sementes. É fundamental que o malteador mantenha sempre fresco e aerado o fundo do piso, revolvendo constantemente as sementes.
Por volta de uns três dias de germinação o amido das sementes já está macio e repleto de enzimas naturais.
Assim que as sementes começam a germinar, já estão prontas para darem mais um passo em suas vidas, sendo todas levadas para uma estufa de secagem.
A germinação, a temperatura e o tempo de secagem, influenciam diretamente na torrefação e caramelização do malte, concebendo assim, diferentes tipos de maltes. Que proporcionam diferente cores, aromas e sabores a cerveja.
Vem da caramelização e torrefação do malte, a capacidade espetacular de harmonização das cervejas com os diferentes tipos de comida.
Por mais que a cevada seja um dos principais cereais na fabricação de cerveja, muitos estilos também utilizam o trigo.
A influencia direta da cor e sabor de uma cerveja está ligado a escolha do malte ou maltes, dependendo do estilo.
Muitos são os tipos de maltes desenvolvidos, os quais, logo descreverei com maiores detalhes e influências nas cervejas..
Saúde! E até o próximo post….